CONTRACEPÇÃO

CONTRACEPÇÃO OU ANTICONCEPÇÃO

Atualmente, existem muitos métodos contraceptivos disponíveis para que as mulheres possam se proteger e evitar uma gravidez não planejada.

Na escolha do método ideal é essencial que a opção seja mediante consulta médica com ginecologista que possua experiência nesta área. Não se deve começar a fazer uso de nenhum método por conta própria ou sob orientações de fontes de conhecimento questionáveis.

A reação orgânica a um determinado método ocorre de forma muito individual. Então, um método que se ajustou bem a uma mulher pode não ser adequado à outra. 

Por meio de uma história clínica e da realização de um exame físico e ginecológico bem executados, o médico terá condições de orientar a mulher na escolha do melhor método contraceptivo para o seu caso em questão.

Existem os métodos naturais ou comportamentais, por meio dos quais a mulher aprende a reconhecer e a prever a data da sua ovulação e, assim, a evitar relação sexual completa nestes dias. Há os métodos de barreira, que são aqueles de impedem mecanicamente o contato do sêmen com o óvulo e são representados, principalmente, pelas camisinhas masculina e feminina além dos diafragmas.

Os anticoncepcionais hormonais são os medicamentos mais usados e estudados no mundo. Evitam a gravidez, especialmente, inibindo-se a ovulação e possuem elevada eficácia se usados corretamente. Os efeitos colaterais mais comuns são aqueles que geram as queixas das usuárias e são normalmente relacionados à retenção hídrica, à diminuição da libido, sangramento uterino irregular, náuseas e dor de cabeça. Há, entretanto, os efeitos colaterais que não são perceptíveis pela mulher, mas que podem ser mais importantes do ponto de vista clínico. Somente o acompanhamento médico ao logo do uso do método pode definir a relevância de um determinado efeito colateral. O efeito colateral mais indesejável é aquele que decorre de alterações do perfil lipídico e que podem causar tromboses. Mas atualmente este risco é muito reduzido, já que as pílulas modernas possuem baixa dose do hormônio que induz ao efeito tromboembólico. 

Um dos métodos hormonais mais utilizados é o anticoncepcional oral. Entretanto, a via de administração pode ser também a injetável (intramuscular), transdérmica (por meio de adesivos), implantes subcutâneos, anéis vaginais ou, ainda, por meio de dispositivos intrauterinos. 

Os dispositivos intrauterinos (DIU) podem conter cobre, prata ou possuir hormônio progesterona. Neste caso são chamados de Sistema Intrauterino (SIU). Devem ser inseridos por ginecologista com experiência nesta atuação profissional e somente após uma adequada avaliação clínica e ginecológica.

Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte)

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência e, portanto, deve ser utilizada somente em último caso. O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da ocorrência da relação sexual desprotegida. Entretanto, pode-se usá-la em até 72 horas. Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é bem elevada, mas diminui nos três dias posteriores. O medicamento é vendido em dose única ou em dois comprimidos. Neste caso, é indicado que se tome um comprimido e o outro após 12 horas. Para se evitar esquecimento, pode-se optar por tomar os dois de uma só vez.